A vida real inspira idéias no mercado da longevidade

Fonte: Forbes

É muito comum que investidores e empresários só passem a enxergar o mercado da longevidade após lidarem com algum problema junto a seus familiares. A partir daí, vislumbram um mercado em potencial e investem em seus projetos.

A empresa de calçados americana Quikiks, foi criada pois o filho de seu diretor tinha escoliose e precisava de sapatos específicos. Ao desenvolver um sapato que fosse fácil de calçar sem a utilização das mãos, Kaufman descobriu um mercado em potencial de 50 milhões de pessoas nos EUA, que tinham outros tipos de dificuldades físicas ou cognitivas que se beneficiariam utilizando um sapato assim.

“Eu não queria ser um fabricante de calçados, preferia licenciar a tecnologia”, diz Kaufman, “mas as empresas de calçados que procurei me disseram para voltar a procurá-los somente depois que eu tivesse vendido 50 mil pares de sapatos.”

Então, o empresário lançou sua proposta no mercado de capitais e um investidor acreditou no projeto, já que ele mesmo procurava produtos joviais para calçar. O investidor sugeriu a Kaufman que procurasse profissionais de design de sapatos em Milão para desenhar modelos modernos e atraentes.


Como estes empresários trabalham para resolver problemas reais, muitos deles estão se voltando para a tecnologia. E se alguém duvida do poder de compra da economia da longevidade, alguns estudos revelam que 35% da população dos EUA tem 50 anos ou mais e representa US $ 7,6 trilhões em atividade econômica anual. 

Ainda não temos estudos neste sentido aqui no Brasil, mas com o rápido crescimento da população idosa, estes números podem estar próximos das nossa realidade.

Além de ser um negócio em expansão e rentável, servir a este mercado, ainda nos traz o bônus de colaborar com a sociedade, fazendo o bem ao próximo.

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